(©Texto de Edson Luiz Doncatto – parte 1)
Dentre todos os fatos que são absolutamente certos de que acompanham as pessoas por toda a sua vida, são: pertencer a uma família e a escassez dos recursos. Queiramos ou não, isto é um fato real e incontestável. Na evolução das sociedades, as pessoas passaram a se organizar criando regras de convivência em grupo, organizando o grau de hierarquia social ,e guardar o excedente da produção dos alimentos, estocando estes alimentos para o período em que não havia a produção dos mesmos.
Os recursos são finitos e a demanda é cada vez maior, devido ao crescimento da população, as vezes devido ao intenso fluxo migratório interno ou externo e outras vezes pela taxa de natalidade aumentada para determinadas regiões.
Este crescimento populacional traz consigo a necessidade de geração de postos de trabalho, moradia com as estruturas necessárias, escolas, serviços de saúde e espaço para crescimento urbano, pois hoje a população urbana abriga quase 90% das pessoas.
Isto tudo é bonito no papel, o desafio agora é como consertar os aglomerados urbanos já existentes?
As pessoas têm três desejos permanentes e muito importantes, diria até vitais que são: Ser chamado pelo nome, ter uma moradia, e um trabalho ou emprego que traga o sustento para si e sua família. Lembrando que o trabalho proporciona a elevação da auto estima, produz uma sensação de orgulho pela tarefa desenvolvida, quer seja reconhecida ou não pelas demais pessoas.
Chegamos então ao grande desafio da população, que é ter um posto de trabalho, sem depender de um emprego, seja em órgão público ou na iniciativa privada. É possível também um trabalho autônomo, onde vai depender da criatividade e da capacidade de cada pessoa para competir no mercado.
Qual seria então outra alternativa? A forma cooperativa é uma opção para competir neste mercado globalizado. Para que se pratique este modelo cooperativista é preciso percorrer um longo caminho através da educação e formação cooperativista.