(Texto de Pedro Inacio Mezzomo)
O G20 é um fórum que, desde 2008, reúne os principais países industrializados e emergentes do planeta.
Criado inicialmente para enfrentar a crise financeira mundial se tornou um fórum para abordar as grandes questões econômicas a nível global.
Juntas, as economias do G20 (19 países + União Europeia) representam dois terços da população mundial, 80% do comércio e 85% da riqueza produzida.
Os países membros são, por ordem de importância econômica: Estados Unidos, China, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Índia, Brasil, Itália, Canadá, Coreia do Sul, Rússia, Austrália, México, Indonésia, Turquia, Arábia Saudita, Argentina e África do Sul.
Um grupo denominado B20 dá suporte ao G20, através de diferentes interesses e propostas políticas, e fomenta o diálogo entre legisladores, empresas e sociedade civil.
A mudança demográfica, o envelhecimento da população, o aumento da esperança de vida, a crescente demanda de produtos e serviços de saúde, confirmam uma carga mais alta para o sistema de saúde de muitos países e para os sistemas de atendimento.
Devido esse impacto, as empresas do setor são indispensáveis para assegurar a contribuição ao crescimento econômico e o desenvolvimento sustentável.
O grupo B20, no fórum de 2017, elaborou recomendações sobre temas como resistência a antibióticos, pandemias, enfermidades tropicais, saúde digital, inovação em saúde. Dentro destes assuntos as cooperativas de saúde foram reconhecidas como um modelo empresarial que facilita o acesso à assistência em cerca de 100 milhões de locais do mundo.
Como resultado foi incluído um documento com propostas de política econômica para o setor.
Foi lembrada também a participação das pequenas e médias empresas, e o emprego da educação no interesse social.
Está nas mãos dos governos atenderem recomendações do B20, apostando nas cooperativas como modelo de empresa na área de saúde, que tem se mostrado sustentável e dentro de sua vocação social.