(Pedro Inacio Mezzomo)

Importantes cooperativas brasileiras, no período recente, nos alertam sobre as dificuldades do modelo cooperativista diante da gestão. Defensores do cooperativismo cremos na sua viabilidade, se conduzida adequadamente.
As dificuldades de algumas cooperativas e o alarde na imprensa e nas próprias cooperativas, por vezes de cunho político, torna maior um problema que existe, mas é passível de melhora tomando decisões estratégicas compatíveis com cada setor.
É necessário que os investimentos sejam focados no interesse dos sócios, e na sua satisfação por entregar ali o seu produto ou serviço, garantindo-lhe, acima de tudo o seu futuro.
Construímos, na maioria das cooperativas, um patrimônio físico e de imagem significativo não só para associados, que estão ali para garantir um futuro tranquilo, mas também para muitas comunidades onde estamos inseridos.
A confiança que os clientes mantêm se deve muito a esse histórico do mercado e serviço local, fortalecendo a própria comunidade.
A atual instabilidade se deve em alguns casos à má gestão, mas também às dificuldades impostas pelos governos, que a cada dia dificultam todos os modelos de empresas, aumentando direta ou indiretamente os custos.
O desafio maior é nós sócios mantermos líderes atuantes e em quem possamos confiar, olhando para seu histórico de participação e atuação, principalmente comunitária e de associativismo, virtuosidade difícil de encontrar.
